Manifesto
em Corpo e Som
Há um momento na jornada em que nenhuma teoria basta.
Nenhuma técnica é suficiente.
Nenhuma busca externa responde ao chamado interno.
Há um instante — silencioso, quase imperceptível —
em que o corpo diz a verdade antes da mente compreender,
e a alma se lembra de algo que nunca deixou de saber.
É desse instante que nasce o meu trabalho.
Não do excesso.
Não da catarse.
Não da fuga espiritual ou dos modismos do sagrado.
Mas daquilo que é origem.
Daquilo que é raiz.
Daquilo que é vivo.
O Caminho Simonka é o lugar onde o yoga volta a ser
arte de viver — e não performance.
Onde a meditação volta a ser
retorno — e não escape.
Onde o movimento volta a ser
prece — e não espetáculo.
Onde o som volta a ser
consciência — e não adorno.
Eu não conduzo corpos ao transe.
Eu conduzo almas ao acordar.
Aqui, o êxtase não é euforia;
é lucidez luminosa.
A dança não é descontrole;
é escuta profunda.
A música não é enfeite;
é ponte entre mundos.
Aqui, o corpo é templo.
A respiração é ritual.
O silêncio é mestre.
E a sensibilidade é força.
Este é um caminho para quem já buscou demais lá fora
e agora deseja, finalmente, habitar o próprio centro.
Para quem sabe que existe um artista secreto dentro do peito —
não um artista de palco,
mas um artista da própria consciência.
É para quem pressente que há uma beleza antiga adormecida no corpo,
esperando ser chamada pelo nome correto.
Uma inteligência intuitiva que nenhuma técnica moderna substitui.
Uma luz interior que não precisa ser conquistada,
apenas revelada.
Não te ofereço um método para seguir.
Te ofereço um caminho para lembrar.
Lembrar-se do que o corpo nunca esqueceu.
Do que sua respiração sempre soube.
Do que sua alma sussurra quando o mundo silencia.
Se você chegou até aqui, é porque uma parte sua já está desperta.
E o que desperta, não volta a dormir.
Bem-vinda, bem-vindo,
ao espaço onde o silêncio dança,
onde a presença respira
e onde a vida se revela por dentro.
Bem-vindo ao Caminho Simonka.
A Jornada é Doce
Vem! Nem sempre as respostas chegam com facilidade;
e isso acontece porque esse caminho já começou.
Quem sabe se você conhecer a trilha de reunir
arte, ciência e espiritualidade vividas como unidade?
Vamos?
